Comunidade Ascensão - Qua Fev 04, 2009 10:48 pm
Jesus: Menina, hoje eu inverto os papéis e resolvi iniciar nosso diálogo. Como tem se sentido?
Neferis7: Bem. Há alguns dias estava muito cansada, agora me recuperei. Será que foi aquelas luzinhas que vi? Posso contar minha visão a meus amigos? Vós bem sabeis que não faço nada sem seu consentimento e muito menos por vaidade. Se conto certas coisas é porque tenho uma esperança.
Jesus: Que esperança?
Neferis7: Que muitos de meus amigos tenham a intuição desperta e possam seguir seus próprios corações. É claro que se ao menos tentassem e insistissem um pouco com o mantra kadoshi, sei que eles iriam a adentrar ao mundo novo que Deus preparou para seus filhos amados.
Jesus: Deus também prepara outro para seus filhos esquecidos. Deus ama a todos por igual. Os bons e os maus. O problema é que os maus mesmo vendo não vêem, endureceram seus corações na dimensionalidade terrena e a única coisa que podem ver é matéria, dessa forma o espírito fica como nível 2. O nível 1 é mais visível e amplamente palpável para eles.
Neferis7: Mas isso não é verdade. O nível 2 já é visível para quem trabalha com o mantra kadoshi. Quanto a ser palpável ainda não experimentei.
Jesus: Há tempo para tudo.
Neferis7: Então, há duas noites atrás fui dormir, acordei de madrugada e estava difícil voltar a dormir. Preocupada com coisas cotidianas ou talvez o efeito de um chá mate gelado que eu tomara antes de dormir. Meu quarto estava muito escuro e repentinamente a luz violeta e amarelo fluorescente começaram a brilhar. Notei que o brilho estava muito intenso. Ela giravam, giravam e tomaram todo meu quarto. Estava muito bonito. Notei que por detrás das luzes havia como uma espécie de casulos. Pareciam casulos de abelha, era essa a forma geométrica que tênue teimava aparecer, como uma sombra bem sutil. Mas algo muito lindo aconteceu. Não sei o que foi. O Senhor pode me dizer?
Jesus: Prossiga.
Neferis7: Bem, inesperadamente apareceram minúsculas partículas de luzes brilhantes. Começaram tímidas, mas depois parecia uma explosão. Como posso explicar, o céu estava em meu quarto. Senhor aquelas partículas pareciam todas em forma de miniaturas de estrelas. Forraram todo o quarto. Fiquei brincando tentando tocá-las. Levantei minhas mãos e eram tantas e voavam para todos os lados. Lembrei daqueles desenhos infantis que quando uma fada com sua varinha de condão apontava para um lugar, brotavam luzes mágicas de lá. Pode ser tudo da minha mente, mas vou dizer nunca vi algo tão lindo como o que vi. O céu estrelado desceu onde eu estava se isso descreve melhor o momento vivido.
Jesus: Cada dia me felicito ante suas descobertas. Sabe que todos teus irmãos podem viver também seus momentos místicos. Isso é que leva o homem para mais perto de Deus e de mim. A certeza de que existe um poder maior que ele não compreende, mas ainda que oculto existente.
Neferis7: Posso lhe fazer uma pergunta?
Jesus: Faça.
Neferis7: Que foi aquilo?
Jesus: Na sua dimensão isso é chamado de entrada aos reinos da luz.
Neferis7: Serve para algo?
Jesus: Para seu próprio aprendizado espiritual.
Neferis7: Quem trabalhar com o mantra kadoshi pode acessar essa fonte de luz?
Jesus: Algumas pessoas. Não é você quem escolhe a luz, mas a luz escolhe a quem abrir sua porta.
Neferis7: De onde vem essa luz?
Jesus: Esse é o quarto fruto da árvore da vida. A volta ao reino do conhecimento espiritual interligado ao mundo material.
Neferis7: Senhor não me sinto preparada para conhecimentos assim que para mim são profundos.
Jesus: Quem você pensa minha princesa que está preparado para alguma coisa? Digo-vos que até o poderoso teme o desconhecido.
Neferis7: O caminho da luz é difícil. Nunca sabemos para onde nossa alma levará o nosso corpo.
Jesus: O caminho do equilíbrio. É onde as almas dos sábios encontram seu descanso.
Neferis7: Obrigado Mestre. Muito obrigado pela vossa sabedoria. Conte-nos uma história...
Jesus: Numa pequena cabana morava uma família muito ponderada e fiel a seus princípios de amor. Certo dia um lavrador cansado e faminto foi lá bater naquela porta que de muito ter escutado falarem bem daquela família que viva em caridade foi pedir auxílio ao seu estado miserável de posses. Aquelas criaturas acolheram aquele homem e deram-lhe pousada, um banho e o que se alimentar. Foram mais além, deram-lhe emprego, roupa e um local a que se abrigar. Passaram-se 10 anos e inesperadamente sobre aquela região veio a calamidade e a bondosa família tudo perdera. Não sabendo o que fazer, aquela família em prantos se pos a chorar. O homem que foi acolhido mostrou que nos bons tempos havia guardado toda sua economia e com ela reconstruiriam tudo de volta em razão da gratidão por aquela bondosa família. Os anjos ao alto das colinas que tudo observavam não apenas ajudaram com a nova safra, mas derramaram bênçãos sobre o solo e a colheita foi a maior vista desde então. Tudo retornou a família e ao homem que em gratidão respondeu ao mesmo pedido de ajuda que outrora recebera. Assim será no dia da minha vinda, muitos mostrarão sua verdadeira face durante a tormenta. Os bons socorrerão os necessitados e eu mesmo não esquecerei a paga. Quanto aos maus lembrai-vos que o dia do juízo não tarde e a foice que levanta para matar tem o mesmo ferro que irá ferir aquele que a empunhou. Quem foge do caminho de Deus somente as trevas o servirão e assegurou que elas não são dignas de apreço e nem de confiança. A Luz do Mundo alumia ainda o mundo. Servi a ela e nos dias da tormenta será minha mão que vos livrará da peste perniciosa que assolará o mundo. Assim será com a própria Babilônia, palco armado da tirania e do poder que as trevas lhe outorgou. Impávida crescente se veste de negro e se apossa do mundo trajando a morte e perdição. Babilônia é o rio impuro que ultraja as fontes cristalinas de Nova Jerusalém. Num só dia a ira divina estará com seu juízo sobre ela. Não haverá mais enganos quando esse dia chegar. Logo ela será mostrada ao mundo como de fato ela é e quem está sobre seu trono.
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