05/10/2010
Monte Sinai - “A Montanha da Aliança”.
Neferis: Gosto do Monte Sinai. Aquele que meu coração sempre aponta como um caminho seguro. Um lugar que quando imagino me traz um sentido de sacralidade, um imenso respeito. Seus horizontes para mim são como longos vales cuja visão humana os tornaria mais belos em face da luz que por lá brilha. Foi numa instantaneidade de segundos que vi a sua volta uma nuvem em forma de anel, um halo circundando toda a montanha. Meu coração proclamou em meus ouvidos, eis aí, “A Montanha da Aliança”.
Jesus: O Espírito como força absoluta, longe da maldade sempre é brindada com visões místicas de locais santos. Em tudo há pureza, porém, existem localidades em que a expressão divina se faz mais presente e essas são verdadeiras.
Neferis: Depois disto, não sei onde estava, mas vi a minha frente um outro céu. Era muito diferente do nosso, totalmente multicolorido e luminoso. Nunca vi algo assim tão lindo, um espetáculo ante meus olhos. Lembro também de um corredor cristalino se apresentar mais a frente, parecido com as abóbadas das catedrais só que essas emanavam um brilho próprio. Ali tudo era luz, claridade, transparência e muita beleza. Um silencio majestoso a circundava em seu mistério, um reino de paz e esplendor. Suas paredes se sobrepujavam em colunas altas em forma de arcos, vi-me andando por essa alameda cristalina, depois não me lembro de mais nada.
Jesus: Você passeia por muitas obras do mundo da luz. O divino que há em tudo pelas palavras adentra ao divino que há em toda criação.
Neferis: Sei que me brindam com essas belas visões para que fale mais coisas do reino do Criador. O Espírito que vive em mim vive em todos os meus irmãos e se eu vejo, eles também podem ver.
Jesus: Podem. Muitos estão ainda adormecidos, mas logo virão energias que acelerarão a atividade visual em todo planeta.
Neferis: Isso será muito bom.
Jesus: Será um tempo de DESPERTAR. Para uns a fé avivará, para outros esfriará por causa da descrença dos muitos relatos acontecendo nos mundos internos. Os homens comuns apenas vêem de modo tridimensional as formas de expressão. Água com liquido transparente, sem cheiro e sem odor. Terra como forma mineral, arenosa dotada de propriedades químicas catalogadas segundo seus próprios conceitos e assim por diante. Porém os despertos conseguem ver as formas de acordo como elas se expressam realmente. Conhecem a água como sua expressão física, mas também conhecem e trabalham com seu espírito, a força anímica que dá vida a ela e assim nesse novo quantum de visão podem tocar e interagir com ela.
Neferis: Seria vidência?
Jesus: Vidência é apenas um modo de ver coisas ocultas. Agora o que falo é tornar-se amigo desses elementos.
Neferis: Amigos deles? Para conversar com eles?
Jesus: Como o sábio Jesus encarnado o fez. Conversava mentalmente com os elementos. Ele os conhecia segundo sua natureza e pelas suas palavras e ações manifestava os dons internos de cada essência. Por isso é muito importante o homem estar buscando o caminho da retidão, de fazer sempre o que é certo.
Neferis: Entendo. Para não cair em tentação e fazer coisas erradas com esses elementos.
Jesus: Logo todos o obedeciam em razão dele ser o “elemento principal” em toda criação. Veja o Cristo é o rei de da criação, o elemento principal de tudo o que existe. Sendo ele a matriz, é ouvido por todos os reinos. Por isso que Cristo é Rei, como Jesus tornou-se o próprio Rei. Rei de todo Universo porque se tornou UM com CRISTO.
Neferis: Entendo. E nós somos seus irmãos. Os co-criadores em seu reino. Logo temos que ser como um bom filho ouvindo com atenção os ensinamentos do Pai, a sabedoria que em tudo há. Obrigado por vossos sábios ensinamentos. E o cordeiro que foi simbolizado por Jesus na descrição de Paulo no Apocalipse representava o que exatamente?
Jesus: Que somente quem se torna pacifico é digno de trabalhar com exatidão pelo reino de Deus e todos seus elementos. Um profeta em verdade e naturalidade.
Neferis: Obrigado mestre do coração por todos os vossos ensinamentos. Hoje aprendi a ver-te como realmente ÉS. Uma potencia que encarnou, uma Potencia que se expressou e uma Potencia que retornou. Uma Potencia que cada um vê de um modo, mas na verdade vinda de uma mesma Fonte de Poder, o Amor.
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